Questão de Geografia – FGV RJ 2020 – Baixa pressão
- FGV
- 2020
- Múltipla Escolha
Na noite do dia 8 de abril de 2019, a cidade do Rio de Janeiro viveu um dramático evento meteorológico, recebendo um volume de chuva extremo. Mais uma vez, a capital fluminense ficou debaixo d’água. Em horas, choveu de 100 a 200 em vários bairros, superando a média local para o mês de abril. Esse episódio resultou de uma situação meteorológica básica, ilustrada no mapa a seguir.
a) A passagem de uma frente fria deu origem a uma área de baixa pressão atmosférica entre o litoral de São Paulo e o do Rio de Janeiro, o que forçou a concentração de umidade e estimulou a formação de nuvens de chuva.
b) A água do mar entre o litoral de São Paulo e o do Rio de Janeiro apresentou temperaturas acima do normal, o que aumentou a evaporação, e, assim, mais umidade ficou disponível para a formação e manutenção das nuvens de chuva.
c) A circulação de ventos no sentido horário, formando um “cavado” a 5000m de altitude, forçou a concentração de umidade ao longo do litoral do Rio de Janeiro, o que aumentou a intensidade das chuvas.
d) A presença da uma baixa pressão atmosférica deu origem aos ventos de sudoeste e sul no litoral do Rio de Janeiro, que, ao se deslocarem, carregados de umidade oceânica, foram barrados pelas encostas do Maciço da Tijuca.
e) A influência oceânica foi limitada pela ação do centro de baixa pressão, que, ao diminuir a velocidade dos ventos e a umidade do ar, tornou possível a ocorrência de chuvas extremas.
O mapa representa a formação de um centro de baixa pressão atmosférica sobre o Oceano Atlântico. Em decorrência da elevada temperatura, o ar quente ascendente resfriou e ocasionou a formação de nuvens, que deslocadas para o continente possibilitaram chuvas excessivas sobre a região metropolitana do Rio de Janeiro. Os episódios de chuva extrema sempre elevam o risco de enchentes e deslizamentos.