Questão de Geografia – Dinâmica hidrológica nas encostas
- FGV
- 2013
- Dissertativa
Em encosta, a água de chuva ao atingir a superfície do terreno pode infiltrar no solo, ou escoar superficialmente até atingir o vale. Observe as figuras abaixo:
a) Descreva a trajetória da água na situação representada nas figuras da esquerda e do meio.
b) Descreva a trajetória da água na situação representada na figura da direita, destacando suas possíveis consequências.
c) O que pode ser feito para minimizar os possíveis impactos das alterações do ciclo hidrológico em áreas urbanas?
a) Na figura da esquerda é observada uma encosta recoberta por vegetação, ocorrendo maior infiltração (seta maior) da água de chuva no solo e no substrato rochoso permeável, alimentando o lençol freático e minimizando o escoamento superficial provocado pelo impacto da água. Na figura do meio, a ausência de vegetação provoca diminuição da infiltração (seta menor) da água de chuva no solo, aumentando o escoamento superficial (seta em diagonal) e expondo a superfície à ação da água.
b) Na figura da direita, é observado um cenário tipicamente urbano, com uma encosta impermeabilizada, ocupada por edificações, asfalto e desprovida de cobertura vegetal. Sem possibilitar o processo natural de infiltração da água de chuva pelo solo, temos o aumento intenso do escoamento superficial (seta em diagonal). A velocidade e volume da água da chuva na encosta causa as seguintes consequências: inundações nos fundos de vale e áreas mais planificadas, próximo ao leito dos rios, e deslizamentos dos terrenos em áreas próximas às encostas. Tais problemas são provocados pela falta de um planejamento urbano adequado ao espaço em questão.
c) Podem-se minimizar os impactos em áreas urbanas de várias maneiras: criação de um sistema de drenagem artificial eficiente; a preservação de uma cobertura vegetal em encostas e matas-galerias; o aumento de áreas verdes, reduzindo, dessa forma, a impermeabilidade do solo; a reurbanização de áreas ocupadas por habitações irregulares; o desassoreamento do leito dos rios, a fim de aumentar o fluxo de água; a limpeza de bueiros, de modo que o lixo não seja carregado para o leito dos rios.
b) Na figura da direita, é observado um cenário tipicamente urbano, com uma encosta impermeabilizada, ocupada por edificações, asfalto e desprovida de cobertura vegetal. Sem possibilitar o processo natural de infiltração da água de chuva pelo solo, temos o aumento intenso do escoamento superficial (seta em diagonal). A velocidade e volume da água da chuva na encosta causa as seguintes consequências: inundações nos fundos de vale e áreas mais planificadas, próximo ao leito dos rios, e deslizamentos dos terrenos em áreas próximas às encostas. Tais problemas são provocados pela falta de um planejamento urbano adequado ao espaço em questão.
c) Podem-se minimizar os impactos em áreas urbanas de várias maneiras: criação de um sistema de drenagem artificial eficiente; a preservação de uma cobertura vegetal em encostas e matas-galerias; o aumento de áreas verdes, reduzindo, dessa forma, a impermeabilidade do solo; a reurbanização de áreas ocupadas por habitações irregulares; o desassoreamento do leito dos rios, a fim de aumentar o fluxo de água; a limpeza de bueiros, de modo que o lixo não seja carregado para o leito dos rios.
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