A pandemia do coronavírus iniciada no Brasil em março de 2020 e seguida da má gestão da crise sanitária pelo governo federal, interromperam sonhos, projetos e principalmente a vida de milhares de brasileiros. Em meio a todo o caos e o medo causado pela pandemia, atos de solidariedade também começaram a despertar.

Entre os atos de solidariedade que despertaram na pandemia para ajudar os mais necessitados, surge o projeto Geo Sem Fome, fundado e coordenado pela estudante de graduação em Geografia, Lara Lima.

Lara Lima, fundadora e coordenadora do projeto Geo Sem Fome em um domingo de distribuição de refeições na baixada fluminense.

O projeto Geo Sem Fome

No início de 2020, estudantes de graduação de Geografia da UERJ-FEBF localizado em Duque de Caxias, em uma iniciativa de arrecadação de alimentos através de um trote solidário, foram impossibilitados de distribuir os alimentos arrecadados pela paralisação da universidade.

Morando na periferia de Duque de Caxias e vendo a necessidade de ajudar a população de seu bairro, Lara inicia sua ajuda montando cestas básicas para doação com os alimentos arrecadados no trote solidário.

Observando que a demanda por doações aumentava e cada vez mais pessoas se encontravam em situação de vulnerabilidade alimentar por conta da pandemia, Lara junto a outros estudantes resolvem dar início ao projeto, batizando-o de Geo Sem Fome, uma referência ao clássico “Geografia da Fome” de Josué de Castro.

Em maio de 2020, com a ajuda de sua tia e de sua avó, que já havia trabalhado como merendeira, Lara começa preparar os alimentos para distribuir as chamadas “quentinhas” a moradores em situação de rua nos finais de semana.

Voluntária do projeto Geo Sem Fome distribuindo refeições.

O fim do auxílio emergencial

Com a redução do auxílio emergencial no fim de 2020 e o fim do programa na virada para 2021 (que retornou em abril deste mesmo ano), milhões de brasileiros passaram a conviver com a insegurança alimentar.

Durante a distribuição de refeições, constatou-se que o público além de ser composto por moradores em situação de rua, passou a contar com pessoas que tinham que optar por pagar as contas de casa ou se alimentar, reforçando ainda mais a importância desse ato de solidariedade.

Fila para receber a “quentinha”. O número de pessoas aumentou com a redução e o posterior corte do auxílio emergencial.

Hoje o projeto conta com 12 voluntários, 10 colaboradores fixos e serve de 120 a 150 refeições, distribuindo também kits de higiene e roupas, todos os domingos. Além de atuar na baixada fluminense, o projeto em parceria com outros coletivos se desloca para atender a população de outros bairros da cidade do Rio de Janeiro.

Para continuar com o projeto Geo Sem Fome e atender os mais necessitados, os estudantes dependem de colaboração. Ajude o projeto Geo Sem Fome fazendo uma doação! Qualquer quantia possível irá ajudar este o projeto incrível a seguir adiante.

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