No dia 22 de setembro de 1980, na liderança do Saddam Hussein, as forças iraquianas invadem o sudoeste iraniano.
O Irã acabava de entrar num revolução de caráter teocrático após a queda do Xá Reza Pahlevi e a ascensão do aiatolá Khomeini, passava por uma instabilidade política devido a recente revolução islâmica.
O Iraque aproveitou o momento para ocupar os campos de petróleo do país e atacou os navios de guerra iranianos no Golfo Pérsico.
Os iranianos passavam por transformações políticas com a recente formação da República Islâmica do Irã.
Os conflitos internos entre os mulás e os opositores foi o suficiente para o Saddam Hussein bombardear a capital Teerã.
Com um contingente de 190 mil soldados; usando armas soviéticas, mais de mil tanques de guerra e 450 aviões de combate, os iraquianos conquistaram mais de 1000 km da fronteira com o Irã.
Visando a revanche por ter perdido o acesso ao Golfo Pérsico na disputa da região de Shatt-el-Arab (1974-1975), Saddam Hussein, estaria convicto de venceria essa guerra, mais não obteve apoio da população iraniana.
Bagdá apoiou o separatismo dos curdos iranianos e Teerã apoiaram os curdos iraquianos. O Iraque chegou a usar armas químicas contra os civis iranianos e curdos; armas essas de tecnologia estadunidense.
No ano de 1985, o aiatolá Khomeini, conseguiu mobilizar e recrutar mais de 200 mil soldados, em sua maioria jovens estudantes homens e mulheres. No mesmo ano, as forças iraquianas usando aviões e mísseis; bombardearam áreas civis, inclusive em Teerã, e o aiatolá passou a recrutar crianças para o campo de batalha.
Os iraquianos tinham apoio estadunidense, francês, chinês e russo. A guerra durou 8 anos e deixou mais de 1 milhão de mortos. O secretário-geral da ONU, Perez de Cuellar, em 20 de setembro de 1988, mediou o acordado do cessar-fogo e as tropas iraquianas se retiraram do território iraniano.
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