Donkey Kong é um dos jogos mais vendidos da história da Nintendo, principalmente o primeiro da série Donkey Kong Country.
🐵 As duas primeiras edições, que tinham florestas tropicais e equatoriais, cavernas com minas de exploração que carregavam a ideia de que as terras tropicais eram terras de exploração, que escondiam abundância de recursos, como frutas e minérios. São veias abertas minando riqueza para um grupo poderoso de terras do norte.
A história toda começa assim: Kong tem seu estoque de bananas roubado e seu sobrinho Diddy aprisionado, logo após libera-lo começa sua jornada para recuperar seu tesouro contra a gangue dos kremilings, jacarés (alguns farda em referência ao militarismo) que saqueiam terras tropicais a serviço de um monarca: o King Roll.
💥 O terceiro jogo da série foi o menos popular, mas detém um dos melhores mapas exploráveis já lançados no Super Nintendo, com dinâmicas de navegação, liberação de territórios, easter eggs e paisagens que se assemelham a altas latitudes temperadas, como as paisagens naturais do Canadá e norte da Europa. A fotografia do game assumidamente foi baseada em altas latitudes do hemisfério norte, para se diferenciar dos dois primeiros jogos da série.
🐊👑 O rei da gangue dos jacarés (King Roll) já tinha sido derrotado no game 2, porém Donkey e Diddy desaparecem numa expedição em buscas de novas bananas e os protagonistas da série Dixie e seu priminho Kiddy saem para procurá-los no chamado “Kramisfério norte”. Eles acabam descobrindo o lar dos kremilings e que o King Roll segue vivo, onde controlam um robô chamado Kaos, um projeto de vingança da família Kong e de dominação tecnológica das ilhas DK. Além de manterem Donkey e Diddy aprisionados.
Sua aventura por esse incrível mapa fica mais prazerosa entendendo que estamos colonizando o esconderijo dos jacarés saqueadores gananciosos, desbravando seus mares, libertando seus conterrâneos da escravidão, destruindo sua tecnologia com canhões de barris, driblando suas armadilhas e frustrando seus planos gananciosos
🎮🔝 Vale a pena jogar com esse olhar descolonizado, tanto quanto aproveitar os mapas e instigar essa reflexão sobre o sul ser o nosso norte!